sábado, 22 de janeiro de 2011

Histórias?

Me referi, nos posts anteriores, às letras de música como “histórias”.

Não foi por acaso, claro. Sempre me atraiu mais o realismo. Acho mais
consistente, aproxima mais o sentido da vida das pessoas e, no final, gera
obras mais duráveis. Na música, já basta a viagem dos acordes, das notas e
a maluquice dos arranjos.

Mas, como quase tudo, não sou radical nisso. É que acho um exercício FDP
conseguir contar uma história com originalidade e sempre me rendo, de
joelhos, quando diante de uma realmente surpreendente.

Acontece que ando escrevendo uns troços e apostando numa linha que
escolhi. Não estou certo se muito original e se estou conseguindo manter a
proa no rumo, mas estou desconfiando que é esse o segredo, não? NÃO?

Ou sim? Tem alguém ouvindo aí?

Não sou um escritor profissional, mas não é que me cai no colo o
compromisso de escrever um livro. UM LIVRO!

A única coisa que sei é que preciso bolar um jeito de me divertir nessa
jornada. Foi assim com a banda até agora e pretendo me investir nisso assim
também. É só assim que consigo correr maratona, senão paro na primeira
esquina. Até acabei transformando isso numa espécie de ensinamento: se
você tem algo a fazer que vá lhe demandar algum tempo e dedicação,
comece descobrindo um jeito de transformar isso numa espécie de diversão.
Isso mesmo. Vale a pena perder algum tempo nisso. Professoral, vá lá. Esse
sou eu, azar.

Anyway, adiante conto mais a respeito dessa jornada. Quem sabe não pinta
alguma ajuda desse lado aí?

Ei, ACORDA!

4 comentários:

  1. Não sei se é o seu caso, mas pra mim escrever é uma necessidade!Demorei umuito para saber sobre o que queria escrever e como seria isso, mas comecei no escuro mesmo, sentindo o estilo nascer e amadurecer ao longo dos anos. Comecei fazendo poemas sacros e descobri que sou boa nisso, daí nasceu meu primeiro livro que está em faze de finalização. Mas depois, percebi que fazer contos também era bom e que eu poderia me aprimorar também nisso. Investi na nova ideia que tem me dado trabalho, mas é saboroso de fazer.Sigo a linha do conhecer- me! Sempre que faço um conto ou um poema, na verdade, dialogo comigo e descobro coisas sobre minha pessoa, parece psicoterapia? e é mesmo! A escritura funciona como um exercício de saber quem eu sou. Essa é a minha solução! cada autor tem a sua não é mesmo?

    Presente pra vc:

    Marcas

    Trago em mim marcas sagradas de amor
    inseridas,
    tatuadas pelo afeto das mãos de Deus.

    A simples lembrança de Sua presença
    desperta-me palavras de pertença
    e flutuam meus olhos
    na recordação de a Ele pertencer.

    Marcas de amor celeste.
    Marcas em mim de céu.


    Thays

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  2. Muito legal,Carlos!!!

    Teus posts são sempre interessantes e,com certeza, o livro também será!;)

    Good luck !!!8)

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  3. Um LIVRO? Seria uma experiência bacana tanto para voce enquanto escritor quanto para nós fãs e admiradores da banda.

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  4. Eu também comecei a escrever um livro!!! E estou me divertindo. Nunca escrevi nada sério, alguns poemas, uma música... algumas crônicas... Sempre tive facilidade pra escrever e até um jeito, assim, "meu" de escrever... Só que estou achando bem difícil fazer o livro... Principalmente por se tratar de histórias pessoais... Se descobrir algumas técnicas, me conta?! rsrs.. Compartilha aqui que vai ajudar bastante. No mais, acho que terá muito sucesso, pois vc já escreve realmente bem. Adoro ler seus textos, embora nem sempre os comente. Beijocas!

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