Me referi, nos posts anteriores, às letras de música como “histórias”.
Não foi por acaso, claro. Sempre me atraiu mais o realismo. Acho mais
consistente, aproxima mais o sentido da vida das pessoas e, no final, gera
obras mais duráveis. Na música, já basta a viagem dos acordes, das notas e
a maluquice dos arranjos.
Mas, como quase tudo, não sou radical nisso. É que acho um exercício FDP
conseguir contar uma história com originalidade e sempre me rendo, de
joelhos, quando diante de uma realmente surpreendente.
Acontece que ando escrevendo uns troços e apostando numa linha que
escolhi. Não estou certo se muito original e se estou conseguindo manter a
proa no rumo, mas estou desconfiando que é esse o segredo, não? NÃO?
Ou sim? Tem alguém ouvindo aí?
Não sou um escritor profissional, mas não é que me cai no colo o
compromisso de escrever um livro. UM LIVRO!
A única coisa que sei é que preciso bolar um jeito de me divertir nessa
jornada. Foi assim com a banda até agora e pretendo me investir nisso assim
também. É só assim que consigo correr maratona, senão paro na primeira
esquina. Até acabei transformando isso numa espécie de ensinamento: se
você tem algo a fazer que vá lhe demandar algum tempo e dedicação,
comece descobrindo um jeito de transformar isso numa espécie de diversão.
Isso mesmo. Vale a pena perder algum tempo nisso. Professoral, vá lá. Esse
sou eu, azar.
Anyway, adiante conto mais a respeito dessa jornada. Quem sabe não pinta
alguma ajuda desse lado aí?
Ei, ACORDA!